O aumento expressivo de ataques cibernéticos, o surgimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para regulamentação em relação à privacidade de dados e a maior preocupação do mercado em fazer negócios com empresas sem históricos de violações de dados, fazem com que as organizações busquem aumentar seus investimentos em Segurança da Informação. Essas iniciativas envolvem desde a contratação de pessoas, implantação de tecnologias e desenvolvimento de processos.

Entretanto, os investimentos não contemplam na maior parte das organizações um aspecto fundamental que é a conscientização e treinamento de colaboradores, deixando de lado um elo fundamental e parte integrante da segurança nas empresas. As pessoas devem ser preparadas para perceber e reagir as ameaças para evitar que sejam utilizadas como vetores de ataque.

Há várias formas de executar um plano de treinamento e conscientização em Segurança da Informação, mas as estratégias para assegurar o engajamento e o processo de aprendizagem são os fatores críticos de sucesso.

Ter métricas de quantidade de usuários e a relação do conteúdo ministrado estão associados à maturidade da organização em Segurança da Informação e podem ser utilizados para comprovação em auditorias e fiscalizações.

Um programa abrangente de conscientização e treinamento em segurança da informação deve englobar testes de phishing, informativos com dicas de segurança, cartilhas, vídeos, workshops e quizzes para avaliar a assimilação do conteúdo disseminado.

O programa deve ser desenvolvido de acordo com o negócio, trazendo exemplos contextualizados de exposição cibernética da organização. Para se assegurar a participação efetiva dos colaboradores deve-se definir medidas de incentivo e reconhecimento. 

Subestimar a importância do fator humano na proteção dos dados é a fórmula certa para aumentar as possibilidades de ataques cibernéticos bem sucedidos.

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