A Forense Digital abrange a recuperação e investigação de material encontrado em dispositivos digitais, geralmente em relação a crimes computacionais, consiste basicamente, no uso de métodos científicos para preservação, coleta, validação, identificação, análise, interpretação, documentação e apresentação de evidência digital com validade probatória em juízo. A aplicação desses métodos nem sempre se dá de maneira simples, uma vez que encontrar uma evidência digital em um computador pode ser uma tarefa muito árdua.
O termo forense digital foi originalmente usado como um sinônimo para forense computacional mas expandiu-se para cobrir a investigação de todos os dispositivos capazes de armazenar dados digitais. Com raízes na revolução da computação pessoal no final dos anos 70 e início dos anos 80, a disciplina evoluiu de uma maneira desordenada durante a década de 90, e foi somente no início do século 21 que surgiram as políticas nacionais.
Investigações de computação forense possuem várias aplicações. A mais comum é suportar ou refutar uma hipótese diante de um tribunal criminal ou civil. Os casos criminais envolvem a alegada violação de leis que são definidas pela legislação e que são aplicadas pela polícia e processadas pelo Estado, como homicídio, roubo e agressão contra a pessoa. Casos civis, por outro lado, lidam com a proteção dos direitos e propriedade de indivíduos, mas também podem estar relacionados a disputas contratuais entre entidades comerciais onde uma forma de perícia digital referida como descoberta eletrônica (ediscovery) pode estar envolvida.
A perícia também pode aparecer no setor privado, como durante investigações corporativas internas ou investigação de intrusão, uma investigação especializada sobre a natureza e extensão de uma invasão de rede não autorizada.
O aspecto técnico de uma investigação é dividido em várias ramificações, relacionadas ao tipo de dispositivos digitais envolvidos: computação forense, forense de rede, análise forense de dados e análise forense de dispositivos móveis. O processo forense típico engloba a apreensão, a aquisição de imagens forenses e a análise de mídia digital e a produção de um relatório sobre as evidências coletadas.
Além de identificar evidências diretas de um crime, a perícia digital pode ser usada para atribuir evidências a suspeitos específicos, confirmar álibis ou declarações, determinar a intenção, identificar fontes (por exemplo, em casos de direitos autorais) ou autenticar documentos. As investigações são muito mais abrangentes do que outras áreas da análise forense, onde o objetivo usual é fornecer respostas a uma série de perguntas mais simples, muitas vezes envolvendo linhas de tempo ou hipóteses complexas.
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